Em ‘Profissão : Mãe Cuidadora’, Maracilene Ramos Teixeira compartilha não apenas a sua história, mas a de muitas outras mães

Noticia_20150717-1_ImagemCom a sensibilidade de quem é mãe de uma jovem com Síndrome de Down, Maracilene Ramos Teixeira decidiu compartilhar publicamente não apenas a sua história, mas a de muitas outras mães que têm o privilégio (sim, é isso mesmo…) de trazer ao mundo essas pessoas que nascem com um cromossomo a mais. No livro ‘Profissão : Mãe Cuidadora’, lançado recentemente pela Editora Divas, Maracilene relata histórias reais, trazendo para perto de nós o dia a dia das crianças e suas mães, jogando por terra tabus, preconceitos e mitos a cerca do universo das pessoas com Down.

Amor, medo, solidão, incompreensão, alegrias, surpresas… são os ingredientes – entre outros – principais das histórias contadas por Maracilene. Nada muito diferente do que as histórias de qualquer mãe. Mas, no caso das crianças com Down, há que se ter uma pitada a mais, já que a sociedade não está preparada para conviver com as diferenças. Essas mães, além de, na maioria das vezes, não poderem contar com a ajuda ou a compreensão dos que as rodeiam, ainda precisam proteger suas crias dos preconceito ainda reinante (infelizmente!) em nossa sociedade.

E assim, chego na afirmação que fiz acima, de que, ser mãe de uma criança com Down (ou com qualquer outra característica diversa) é um privilégio. Para aquelas que não desistiram, não se acovardaram, estão reservadas muitas surpresas e um mundo novo a descobrir. De novo, digo que não é nada muito diferente da experiência de qualquer outra mãe, não fosse o fato de nossa sociedade não estar preparada para receber essas crianças com um cromossomo a mais. O que vemos é um descrédito, rótulos e ausência de boas expectativas diante dessas crianças, o que torna a experiência da maternidade um desafio maior e, por muitas vezes, um ato absolutamente solitário.

Mas, a partir do lançamento do livro ‘Profissão : Mãe Cuidadora’, Maracilene traz um alento a essas mulheres corajosas e privilegiadas, mostrando que elas não estão sozinhas.

Fonte:http://correio.rac.com.br/

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