Um projeto piloto, que vem sendo realizado pela professora Graciela Joana Teixeira Polegate
Um projeto piloto, que vem sendo realizado pela professora Graciela Joana Teixeira Polegate, está movimentando os alunos do 3º ano “B” da escola “José Pedro Mariotti” no bairro alvorada, trata-se da LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais).
A iniciativa nasceu da própria curiosidade dos alunos, conta a professora Graciela “Mantenho na minha sala um quadro com o alfabeto usual e também o alfabeto em LIBRAS, e percebi que vários alunos vinham conversar comigo e perguntar o que era a LIBRAS e como se faziam os sinais”.
Diante do interesse despertado em seus alunos, a professora voltou à sala de aula e matriculou-se em um curso de LIBRAS oferecido pelo grupo “Mãos que me entendem”, realizado na escola “José Abílio de Paula” em São Pedro “Minha intenção foi aprender mais sobre a linguagem de sinais e assim poder passar essas informações para meus alunos”.
Em pouco tempo com muita determinação e com o apoio da direção da escola, Graciela, começou a ensinar a linguagem dos surdos e mudos para seus pequenos alunos. “A aceitação foi muito grande e inclusive identifiquei um aluno que não conseguia interagir com seu irmão que possui uma deficiência, só isso para mim já foi muito gratificante” relatou a jovem professora municipal.
As aulas de Libra são feitas de forma lúdica, por intermédio de brincadeiras que as crianças gostam e apreciam, desta forma surgiu a ideia de fazer um concurso de soletração, mas na Linguagem Brasileira de Sinais.
“Precisamos sempre estimular as crianças aprenderem com a forma que elas gostam mais, seja ela através de brincadeiras ou de competições sadias e com a ajuda da professora Dina Diniz e da direção da escola montamos o primeiro concurso “soletrando” em LIBRAS da cidade” informou Graciela.
A “competição” ocorreu no último dia 23 nas dependências da Câmara Municipal de vereadores e contou com a presença da direção da escola, das professoras envolvidas com a LIBRA e dos 28 alunos do 3º ano da professora Graciela, além da banca de jurados formada por integrantes do grupo “Mãos que Falam” de São Pedro.
Ao final do concurso, a classificação final ficou da seguinte forma: 1º lugar Emily E. O. da Silva, 2º lugar Caique dos Santos, 3º lugar Barbara de O. Soares.
Nossa intenção depois desse projeto é expandir a LIBRAS para outras classes em nossa escola e quem sabe transformar a Linguagem Brasileira de Sinais em uma disciplina dentro do currículo escolar da cidade
Fonte: http://www.folhadesaopedro.com.br/projeto-piloto-ensina-libras-para-alunos-e-faz-o-soletrando-em-libras/1057