Rio 2016

Brasil vai receber, entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, mais de 3 mil visitantes com necessidades de atendimento especial

Noticia_20160903-1_ImagemA menos de uma semana para o início dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, os aeroportos brasileiros, em especial o Galeão, no Rio de Janeiro, devem ter a prova de fogo da adaptação para receber atletas e outros Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (PNAEs). Em 11 dias, aproximadamente 4 mil atletas paralímpicos de 90 países participarão do calendário de mais de 500 disputas por medalhas em 23 modalidades. 

Segundo o Ministério dos Transportes, entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, 3.721 viajantes serão recepcionados no País. O maior desafio começou, nesta quarta-feira (31), com a chegada de 1.842 atletas paralímpicos e membros de delegações pelo aeroporto do Galeão, terminal-referência para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Cerca de 700 passageiros chegam diretamente em voos internacionais, e outros desembarcam por conexão doméstica após chegada ao Brasil pelo aeroporto de Guarulhos (SP) ou outras origens dentro do País. Cerca de 520 são chineses, 200 são espanhóis e 150 são ucranianos.

Novos procedimentos

Diversos procedimentos e medidas de acessibilidade foram adotados para que o passageiro seja recebido da maneira confortável, sem abrir mão dos padrões de segurança. Além da manutenção de regras existentes – como o atendimento prioritário no check-in, raios X e embarque – foram implantadas novas medidas, como a criação de estações de parada/alívio para cães-guia dentro dos terminais.

Além disso, foram instituídas equipes especializadas na retirada de cadeiras de rodas dos porões da aeronave e ônibus adaptados com plataforma elevatória ou rampa de acesso; a adaptação da altura dos balcões das companhias aéreas e a identificação de cadeiras de rodas ou equipamentos de “ajuda técnica” – como bengalas, por exemplo – agora têm etiquetas com número do assento e nome do passageiro, para agilizar a entrega.

Quando o passageiro não puder passar pelo pórtico do raio X, no canal de inspeção, seja por possuir algum dispositivo implantado ou por estar em cadeira de rodas, ele será conduzido a um acesso alternativo.

Para o diretor de Gestão Aeroportuária do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Paulo Possas, “esse é o legado fundamental do evento para o setor aéreo: a humanização das regras, junto às entregas de infraestrutura e o olhar treinado para tratar o passageiro como ser humano único que é”, avalia.

Segundo ele, a Paralimpíada já é considerada um marco, no setor, para a multiplicação das experiências e reprodução de novos padrões de operação em todo o Brasil.

No Galeão (RJ), a mudança inclui também o uso de plataformas de acessibilidade para elevação de cadeiras de rodas; capacitação das equipes operacionais em Libras (Língua Brasileira de Sinais); adequação da largura das vagas de estacionamento a 45 graus e espaço adicional para cadeira de rodas; cardápios em braile nos restaurantes da área comercial; adequação de banheiros nos dois terminais de passageiros; e, além disso, disponibilização de hotel na área internacional, com quartos totalmente adaptados.

No aeroporto de Guarulhos (SP), além de treinamento oferecido ao quadro de colaboradores do terminal, houve distribuição de equipamentos de mobilidade nos Terminal 2 e 3 (cadeiras de rodas e Ambulift). No aeroporto Santos Dumont (RJ), a operação agora conta com a disponibilidade de tecnologias assistivas; o embarque e desembarque de PNAEs tem apoio da Guarda Municipal no meio-fio; e a equipe foi treinada em Libras.

Acessibilidade

Entre as transformações e adaptações pelas quais o Rio de Janeiro passou, como sede dos Jogos, com foco nos idosos, crianças, pessoas com deficiência física ou motora, 59 bairros cariocas receberam calçadas com piso tátil, rotas acessíveis de transporte público e para pontos turísticos, de acordo com a Prefeitura.

Serão ofertados também serviços especiais de ônibus com estrutura para atender pessoas com deficiência nas quatro regiões olímpicas: Barra, Deodoro, Maracanã e Copacabana, com exceção apenas do Estádio Olímpico (Engenhão) e do Rio Centro.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *