Vagas são para idosos, pessoas com surdez, cegueira ou cadeirantes.
Oficinas acontecem em março e abril.

Do G1 ES

Noticia_201602-29-1A_ImagemIdosos, pessoas com surdez, cegueiro ou quem usa cadeira de rodas terão uma nova opção de programação cultural.

São as oficinas ‘Fio da Memória’, oferecidas pela Galeria Homero Massena, localizada no Centro de Vitória, nos dias 5 e 12 de março e 5 e 9 de abril. As inscrições são gratuitas e vão até esta segunda-feira (29).

As oficinas foram divididas em dois módulos. O primeiro acontece nos dia 5 e 12 de março e será destinado às pessoas com deficiência visual e idosos. O segundo módulo será em abril, nos dias 05 e 09, para surdos e cadeirantes.

A coordenadora da galeria, Franquilândia Raft, informou que o atendimento inclusivo vem sendo realizado desde 2012.

Já as oficinas começaram a ser desenvolvidas em 2013, com o público idoso e os cadeirantes usuários do serviço especial Mão na Roda.

Nas edições passadas aconteceram cursos de desenho e iniciação a xilogravura.

Noticia_201602-29-1B_Imagem“Nós percebemos que havia muita vontade da parte deles, porém pouca oportunidade. Regularmente eles frequentam as exposições e podem participar das visitas mediadas durante o ano, mas nós queríamos separar também um período em que pudéssemos preparar uma programação exclusiva”, explicou.

O tema da edição deste ano trabalhará com as memórias de cada participante, por meio do curso de Bordado Afetivo, que faz parte do programa educativo da Exposição Marcas da Memória: a construção do acervo da Galeria Homero Massena.

Os participantes trarão imagens marcantes para eles e realizarão um trabalho de bordado sobre as fotos. As oficinas serão desenvolvidas pela equipe da galeria, composta pela coordenação, funcionários da Secult e estagiários. 

De acordo com a estudante de artes Helena Paccagnella, que estagia na Galeria Homero Massena, ainda há pouca opção de atividades culturais inclusivas no estado. Ela participou também das ações educativas do ano passado, quado foram desenvolvidas as oficinas de xilogravura.

A estudante de letras libras em tradução e interpretação UFES Ana Carla Krieger Leite é surda e participou da oficina de xilogravura em 2015.

Ela conta que tem muito interesse por trabalhos artísticos e defende que esse tipo de iniciativa é muito importante para que aconteça de fato a inclusão da pessoa surda.

“A experiência visual da impressão do papel na madeira foi muito interessante, tive a oportunidade de entender como ocorre esse processo da transposição. Essas atividades incentivam o universo da criatividade e potencializam o surdo a conhecer, mas é preciso que aconteça uma maior divulgação e promoção da acessibilidade para que as pessoas possam gostar desse espaço”, comentou.

Fonte: http://g1.globo.com/espirito-santo/

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