Proposta, que pode virar projeto de lei, é discutida durante conferência.
Encontro sobre pessoas com deficiência acontece até sexta-feira (27).
Uma escola bilíngue que ensine a Língua Brasileira de Sinais (Libras) a trabalhadores de empresas privadas e instituições públicas. Esse é um dos projetos pensados por representantes de instituições sociais e que serão discutidos durante a 4ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Macapá, a partir desta quinta-feira (26).
O vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Condeap), Rogério Santos, explica que a proposta surgiu em conferências já realizadas nos municípios.
“A ideia é criar uma escola onde funcionários sejam preparados para atender a pessoas com deficiência auditiva. Nesse espaço as pessoas que não são oralizadas [surdos que não conhecem Libras] também aprenderiam a Libras. Entendemos que pode ser feita uma parceria entre Estado e Município para criar essa escola”, explicou Santos.
As aulas aconteceriam durante todo o ano, formando trabalhadores para que atendam melhor deficientes audiovisuais nos locais de trabalho.
De acordo com o vice-presidente do Condeap, que organiza a conferência, essa e outras propostas são temas de discussões de mesas-redondas durante o evento que iniciou nesta quinta-feira, na Universidade Estadual do Amapá (Ueap).
“Se aprovadas, as propostas vão ser levadas para a [conferência] nacional e podem servir de modelo para outros estados. São ideias que podem virar projeto de lei e serem implantadas daqui a 3 anos”, disse Rogério Santos.
A programação tem como tema os desafios de implementar políticas voltadas para pessoas com deficiências física, visual, auditiva ou intelectual. O evento segue na sexta-feira (27) no Centro de Educação Profissional Graziela Reis