O Presidente do TJDFT, desembargador Mario Machado, dará as boas-vindas, nesta quarta-feira, 17/1, às 14h, a 87 pessoas surdas contratadas para trabalhar na digitalização, controle de qualidade e indexação de processos judiciais e outros documentos. O Tribunal assinou contrato com a Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial – CETEFE, oferecendo oportunidade de emprego a 90 pessoas ao todo, três delas ouvintes. O objetivo é atender à crescente demanda pela digitalização de autos arquivados e daqueles remanescentes da implantação do Processo Judicial Eletrônico – PJe.

O PJe está sendo implantado paulatinamente no TJDFT desde julho de 2014. Atualmente, está em funcionamento em 66% das serventias e, até o final deste ano de 2018, chegará a todo o Tribunal. Quando o sistema PJe é instalado em uma vara, os processos passam a ser recebidos eletronicamente, mas restam os anteriores que já tramitavam em papel. Em muitas dessas varas, é feita a opção por digitalizar esses autos remanescentes, trabalho atribuído à Coordenadoria de Digitalização e Serviços Gráficos – CODIG.

Com os novos contratados, a CODIG estará mais equipada para dar suporte também ao Projeto de Digitalização dos Autos Processuais Findos Considerados de Guarda Longa ou de Guarda Permanente, da Secretaria de Gestão Documental da 1ª Vice-Presidência. O objetivo do projeto é iniciar o trabalho pelos processos arquivados oriundos das Varas de Família e das Varas Criminais, em razão do período de tempo que devem ser guardados e da quantidade de acessos registrada. Alguns deles precisam ficar arquivados por até 100 anos e muitos são bastante consultados. A digitalização permitirá facilitar a consulta, dispensar o manuseio e transporte dos autos e garantir a preservação do material, evitando avarias e extravios. Atualmente, o TJDFT tem um acervo de mais de 590 mil processos arquivado oriundos de Varas de Família e mais de 33 mil das Varas Criminais.

A digitalização, além de propiciar uma prestação jurisdicional mais moderna e célere, reduz gastos com mensageria, elimina rotinas (cargas, numeração de folhas, abertura de volumes, trocas de capas, entre outras), reduz significativamente o consumo de papel e, no caso do contrato firmado pelo TJDFT, proporciona a inclusão social de pessoas com deficiência. A nova equipe trabalhará em dois turnos de seis horas, das 7h às 19h, na CODIG, que fica na Área Especial 08 do Guará II. 

Fonte: http://www.tjdft.jus.br/

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